quinta-feira, 8 de abril de 2010

Fracasso...


As causas do fracasso se localizam numa área confusa e vasta: a cultura dentro da qual vivemos, nossas definições das duas palavras, sucesso e fracasso, nossa máscara psicológica individual.
Devemos olhar omundo como se apresenta diante de nós. Se conhecermos e conquistarmos mesmo algumas causas teremos removido os obstáculos mais obstinados da trilha para o verdadeiro sucesso. Ninguém pode fazê-lo por você. É você quem deve desobstruir sua própria trilha.

Obstáculo é aquele velho truque de pôr a culpa nos outros.
Isso não é o mesmo que se preocupar com o que os outros pensam (têm ou fazem). É a atribuição real de responsabilidade aos outros. Um homem doente que acredita em bruxaria pergunta: "quem fez isto? Ao passo que o homem que se orienta pela medicina pergunta: o que me fez isto? É
a mente primitiva e imatura que busca a causa dos medos e fracassos fora de si mesma.

Poucos admitem: talvez o erro seja meu. Quando a punição é iminente, é instintivo culpar alguém. Não reconhecemos o fracasso pelo que é e, consequentemente, não podemos lidar com ele. Em lugar disso construímos homens de palha, os abatemos diversas vezes e perdemos dias numa batalha que não podemos vencer. A batalha que deveríamos estar travando se acha dentro de nós mesmos; a batalha que, se dermos valor, não podemos perder.

O segundo obstáculo é o oposto do primeiro: a tendência imediata de se culpar, mesmo em segredo. Em vez de combater o problema que está portrás do erro e lutar para resolvê-lo para evitar que aconteça de novo nós nos culpamos (como se fôssemos fracassados congênitos) e
deixamosficar.

Esse é um modo de pensar pernicioso e uma prática perigosa. Planta em profundidade os sentimentos de inferioridade e insegurança que irão maistarde florescer como ervas daninhas dominando "o jardim bem-arrumado do pensamento". Abraham Lincoln, que errou muitas vezes mas estava longe de ser um fracasso, disse certa vez: "Minha maior preocupação não é se errei, mas se estou contente com meu erro."

Quando o General Willian F. Dean foi libertado pelos comunistas que o mantinham preso, conta-se que um jornalista perguntou o que o manteve vivo durante aqueles três anos de infortúnio. "Nunca senti pena de mim mesmo", respondeu o general, " e foi isso que me fez resistir."
a autopiedade atormenta mais pessoas do que qualquer outra coisa e eu diria que fazer a culpa recair sobre si mesmo é ainda pior, porque é uma das principais causas da autopiedade.

Toda culpa fecha a porta para o autodesenvolvimento. Por trás da porta fechada a personalidade de alguém pode se retirar para sempre; pode definhar em extrema melancolia.

O terceiro obstáculo é não ter objetivos. Algumas pessoas passam pela escola como se estivessem fazendo um favor aos pais. No emprego,
trabalham na mesma rotina monótona, interessados no contracheque nofinal do mês. Não possuem um objetivo.

Não ter objetivo é mau, mas ter um objetivo insignificante é pior.
Existe uma história do cachorro que se vangloriava de ser capaz decorrer mais do que qualquer coisa sobre quatro patas. Saiu em perseguição a um coelho, mas logo em seguida ficou para trás. Os outros cachorros riram de maneira zombeteira. Ele deu os ombros: "não esqueçam que o coelho corria para salvar a sua vida. Eu corria apenas pelo prazer de pegá-lo." Muitas pessoas desperdiçam talentos às custas dos outros, em prazeres sem valor.

Outros estão sempre esperando que alguma coisa aconteça. O objetivo é uma "chance". Esperam pelo barco das ilusões perdidas e os instintos pela vida atrofiam seus cérebros e seus corpos. Quando o barco atraca, não estão prontos. Alguns insistem em ficar esperando, que a juventude
passa e as oportunidades também.

Não importa se nos sentimos entusiasmados ou desapontados, ocupados ou entediados. Isso é a vida...e está passando... O que estamos esperando?
O quarto obstáculo é escolher os objetivos errados. Os chineses falam de um homem de Beijing que sonhava com ouro. Um dia ele vestiu seus melhores trajes e se dirigiu ao mercado apinhado de gente. Foi diretamente para a barraca de um comerciante de ouro, roubou uma bolsa cheia de moedas de ouro e foi-se embora calmamente. Os guardas que o prenderam ficaram
atordoados:
- Porque você roubou o comerciante de ouro em plena luz do dia?
perguntaram. - E na presença de tanta gente?
- Eu não vi ninguém. Só vi o ouro.

Quando o ouro ou a glória, o poder ou a posição se tornam uma idéiafixa, normalmente ficamos cegos não só para as necessidades dos outros mas também para as nossas próprias necessidades. Descobrir depois de muitos anos de luta que alcançar o objetivo de nossos esforços não trará felicidade, é muito triste. A maioria de nós acoberta o erro através dosanos pois mais nenhuma escolha é possível. Aqui está um paradoxoperigoso: a maior parte de nossas opções é feita quando ainda somosjovens; mesmo assim o homem responsável não pode seguir conselhos,
devedescobrir por si mesmo tudo sobre a vida. É necessário uma grande honestidade e seriedade para fazer uma escolha confiante e firme antes que seja tarde de mais.

O Quinto obstáculo é o atalho. "Maureen Conolly de 16 anos, derrotou Doris Hart nas semifinais do Torneio de Simples para Mulheres. Sua adversária, segundo os especialistas, nunca jogou melhor. Mas a campeã de Wimbledon e favorita do torneio não foi páreo para a adolescente da Califórnia e foi derrotada set após set. Mary H. Hare, ex-campeã inglesae veterana da Copa Wightman, correu para o salão de jantar a fim de cumprimentar a Srta. Conolly. Mary disse à Maureen: "se puder ficar
pronta em 30 minutos eu gostaria de treinar!" Jogaram por mais de uma hora. No dia seguinte, Maureen ganhou o Campeonato Nacional.

Uma corrente elétrica seguirá a linha de menor resistência; mas uma lâmpada se acende é exatamente porque ali há resistência...
Muitosescolhem instintivamente o caminho mais rápido, fácil e curto para o sucesso, apenas para descobrir que o sucesso era ilusório; que a lâmpada não acendeu. Nenhuma conquista pode ser alcançada sem um trabalho árduo.
Muitas vezes o atalho, a linha de menor resistência, é responsável pelo sucesso insatisfatório e efêmero. Muitas vezes o atalho é responsável pela escolha dos objetivos inadequados.

Existem outros atalhos. Um deles é a recusa em observar as regras de decência e honestidade estabelecidas. Um grande número de nossos homensde negócios de grande categoria poderiam ter sido tão ricos,
tãopoderosos, porém mais respeitados e infinitamente mais felizes, setivessem tomado e estrada mais longa e mais lenta da absoluta integridade ética e decência moral.

O hábito de negociar trapaceando e guiar-se pela crueldade pareceu necessário ao sucesso; foi certamente mais rápido e mais lucrativo.
Barnum estava certo num ponto: a cada minuto nasce um otário. E agradeça a Deus pelos otários da decência, são o sal da terra. São aqueles nos quais a possibilidade de felicidade não morreu.

O Sexto obstáculo é exatamente o oposto do quinto: escolher a longaestrada.

Existe um velho ditado que diz que o caminho mais longo é o mais curto (e o mais doce) para casa. Isso pode ser muitas vezes verdade no amor, mas nem sempre na vida.

Diz-se que Einstein, quando solicitado certa vez para explicar sua teoria da relatividade, respondeu que talvez o exemplo mais simples que poderia oferecer fosse o seguinte: quando um rapaz passa uma hora com uma garota que ama, parece um minuto, mas se esse mesmo rapaz fosse
obrigado a se sentar sobre um fogão quente durante um minuto acharia que foi por uma hora. Contudo, estamos falando da realidade e não da relatividade.

Existem homens que morrem subitamente logo no momento em que faziam planos para usar sua fortuna arduamente acumulada. A sua família descreve a longa e difícil estrada que percorreram para conquistar o sucesso e que quando poderiam estar tranqüilos e "ter tudo a que tinham
direito", foram levados.

Foi uma pena que eles não tivessem parado mais cedo na estrada; que não tivessem ficado satisfeitos com menos sucesso material e se realizado antes... O caminho mais longo nem sempre é a melhor maneira de chegar em casa. Muitas vezes, se você espera ou viaja demais, nunca chega em casa.

O sétimo obstáculo é desistir cedo demais. Rafael Solano, desencorajado e fisicamente exausto, sentou-se à margem do leito seco do rio e anunciou para seus dois companheiros:
- Chega! Não adianta ir mais longe. Vocês vêem esta pequena pedra?
Completa as 999.999 que apanhei e até aqui nenhum diamante. Se eu apanhar mais uma completará um milhão... mas de que serve? Desisto..

Foi em 1942; os três homens passaram meses garimpando diamantes = em cursos d'água na Venezuela. Trabalharam encurvados, apanhando pedrinhas, desejando por um único sinal de diamantes. Estavam em farrapos mas nunca haviam pensado em desistir até Solano dizer "chega". Um deles respondeu:
- Apanhe mais uma e complete um milhão.
- Está bem disse Solano e, curvando-se enfiou a mão numa pilha de seixos e disse:
- Aqui está. Mas era muito pesado. Então gritou:
- Rapazes, é um diamante!

Um comerciante de jóias de Nova York, pagou a ele 200 mil dólares pelo milionésimo seixo. Seu nome é Liberator, o maior e mais puro diamante jamais encontrado.

Um velho aforismo de caçador nos ensina que metade dos fracassos em nossas vidas são causados por segurar o cavalo no meio do salto. Muitas vezes o que faz a diferença entre o sucesso e o fracasso não é o começo errado, mas a parada errada.

O oitavo obstáculo é o fardo do passado. Durante toda a vida precsamos viver com nossas lembranças, ao envelhecermos passamos a depender cada vez mais delas, até que um dia talvez sejam tudo que deixam os. Podem ser depressivas, amargas, humilhantes e atormentadoras, ou
alegres, simpáticas, confortantes e que nos proporcionam respeito por nós mesmos.
As coisas que entraram são as que sairão, não importa se as colocamos lá ou se fomos obrigados a recebê-las.

As lembranças depressivas tendem a congelar e a endurecer; carregamos essas lembranças como fardos e perdemos nossa capacidade de transformá-las em energia criativa.

A preocupação com o passado é sempre um refúgio. Uma velha piada de caçador nos mostra isso: dois caçadores num safári encurralaram um leão que, em vez de atacar, girou o rabo e desapareceu no matagal...
Aterrorizado, um dos caçadores gaguejou: "Você vai na frente e vê para onde ele foi. Vou voltar e ver de onde ele veio." Muitas vezes reagimos
como esse caçador. Os problemas de amanhã são desconhecidos; podem causar novos sofrimentos. Os de ontem estão superados; ainda são dolorosos mas o sofrimento é familiar, quase confortável.

"Irei a qualquer lugar, desde que esteja à minha frente." Essa é uma idéia nem sempre possível na prática. Há momentos em que precisamos dar um passo ou dois atrás para nos orientarmos. Mas nossos impulsos de vem estar na frente, nossos instintos devem ser pelo avanço. Lembre-se
que a vida é desenvolvimento e, ao parar de nos desenvolvermos, ao temermos o novo, negamos a vida.

O nono obstáculo é a ilusão do sucesso. O sucesso é uma deusa caprichosa. Muitos de nós somos iludidos por um acontecimento, uma realização. Tem todas as marcas de sucesso, ou outros agem como se fosse sucesso; mas não nos satisfaz. Nós damos de ombros às nossas
dúvidas; concordamos haver chegado; vestimos uma máscara e aceitamos a elevada opinião popular acerca de nós. Neste ponto paramos de tentar sermos nós mesmos. Recebemos elogios ou dinheiro, o identificamos com a felicidade e presumimos que o sucesso seja nosso. Qualquer realização posterior parece desnecessária. Abdicamos o direito de prosseguir até o verdadeiro
sucesso.

Napoleão certa vez disse: "o momento mais perigoso vem com a vitória". A conquista do sucesso é mais precária quando aparenta ser permanente.
Instala-se um excesso de autoconfiança; e quando um novo problema aparece ficamos perplexos e amargos: como posso ter problemas agora se

já fui bem-sucedido?

A resposta é que o sucesso sendo caprichoso, deve ser continuamente cortejado; não pode ser conquistado para sempre.

A vitória perde seu valor a menos que a utilizemos para fins ainda maiores. Talleyrand disse: "um homem pode fazer tudo com uma espada, menos sentar em cima dela". O mesmo se aplica ao sucesso.

Fonte: "A UNIVERSIDADE DO SUCESSO" - OG MANDINO

Maimonides disse: “Uma pessoa deve esvaziar sua mente de todos os outros pensamentos

e olhar para dentro de si mesma como se ela estivesse frente a presença divina”.

A meditação cabalística está desenhada para revelar


a luz interior da sabedoria.

Busca-se sabedoria, e ela surge da capacidade que temos de clarificar a mente. Clarificando a mente, damos espaço para os insights, e ai nos damos conta que o pensamento racional é limitado. Entra-se, então no vazio, no estado de meditação.

A meditação é uma pratica voltada à dinâmica dos mundos ocultos, diferente da fé ou contemplação.


A meditação nos coloca em relação à D'us, num estado de igualdade.

Traz os processos de silêncio e vazio, com isto buscamos olhar para dentro de nós mesmos, na busca da luz curadora.

“A sabedoria é encontrada a partir do nada”

Objetivo:

Mantras e meditações pensativas exercitam a visualização enlatada, ajudando a aumentar a consciência durante o serviço, e nos permite ser mais receptivos aos elementos espirituais.

Todas as técnicas nos levam a clarear a mente de pensamentos estranhos.

Transcender o mundo do algo para o não algo, o nada.


A humildade é uma grande busca da meditação, pois só assim pode-se buscar a essência interior e cultivar o nada. Quanto mais uma pessoa se vivencia, incluindo-se a si mesma, mais seu comportamento exterior ficará marcado.


Benefícios da Meditação:

1. PURIFICAÇÃO

2. Aliviar o stress

3. Tranqüilizar a mente

4. Reforçar e despertar recursos...Criatividade

5. Auto-conhecimento

6. União com o metafísico

7. Harmonia

8. Melhora a visão da vida ---- Insights

9. Melhor relacionamento consigo e maior autocontrole

10. Integração com o meio

11. Melhora os processos regenerativos do corpo

12. Ligação com a Vontade Divina


TÉCNICAS:


As três técnicas que podem ser utilizadas facilmente são:

- visualizações, contemplação, concentração e o uso de mantras.


Existem algumas técnicas mais conhecidas: Kavaná, Devekut, Projeção Astral, Mantras...


O ato de meditar num primeiro momento, é algo muito simples, sem lugares ou posições especiais, mas apenas um momento de contemplação, ou pensamento fixo em um objetivo. Ex: arrumar o quarto. O importante é não deixar a mente vagar.

A visualização do círculo como uma forma de entender o trabalho da meditação, onde vivemos freqüentemente na borda, na periferia, e o mergulho interno é a percepção do interior deste círculo. Esta é uma forma de entendermos a dimensão da nossa realidade.

Kavaná (intenção): Este termo aparece no Zohar, referindo-se a uma profunda concentração de pensamento, seja nas sefirot e sua influência, ou em outros elementos. A kavaná também pode ser considerada uma etapa da meditação, assim como o Devekut (união).

A projeção astral é uma contemplação meditativa em algum objeto simbólico, na qual nos transportamos para o mesmo.

Texto retirado do Portal Arco Iris

quarta-feira, 31 de março de 2010

Modernidade Líquida e Geração Y: um texto não profundo, mas provocador

Zygmunt Bauman, em A modernidade líquida – um mundo repleto de sinais confusos, propenso a mudar com rapidez e de forma imprevisível – teoriza que esse mundo traz consigo uma misteriosa fragilidade dos laços humanos, um amor líquido. Bauman, um dos mais originais e perspicazes sociólogos em atividade, investiga nesse livro de que forma nossas relações tornam-se cada vez mais "flexíveis", gerando níveis de insegurança sempre maiores. Identifica e conceitua que a prioridade para relacionamentos em “redes”, as quais podem ser tecidas ou desmanchadas com igual facilidade – e freqüentemente sem que isso envolva nenhum contato além do virtual –, faz com que tenhamos dificuldade mais manter laços a longo prazo.
É mais que uma mera e frustrante constatação: não apenas as relações amorosas e os vínculos familiares são afetados, mas também a nossa capacidade de tratar um estranho com humanidade é prejudicada. E aqui pode-se também incorporar relações profissionais.
Vale a pena ler esse autor que provoca em quem lê reflexões sobre o “de hoje para frente” e responsabiliza, na minha visão, as gerações atuais e futuras para repensar este fenômeno (?). Na minha visão comparativa com outras responsabilidades humanas com o cuidado de não cair na pieguice do saudosismo por puro desprazer de encarar que o que passou, passou e que nada volta, pois qualquer retomada de posições, trará incorporada alguma mudança, o que a torna, pragmaticamente falando, desigual, diferente, embora baseado nos modelos (ultra) passados.

“ eu já estou com um pé nessa estrada,
qualquer dia a gente se vê,
sei que nada será como antes,
amanhã...”

Milton Nascimento / Ronaldo Bastos


Na minha interpretação, o conceito da modernidade líquida pode também ser associado ao conceito presente da chamada Geração Y. Imediatismo, descompromisso, o agora como foco de interesse, a fragilidade das relações, os grupos, os guetos, as tribos...ilhas. E em cada ilha, o eu em primeiro plano.
Nada contra, até porque pensar-se em primeiro plano, dá a possibilidade de fortalecer-se mais.
Se for apenas para a auto-proteção, eu questiono a validade dessa posição. Se for para fortalecer-se para ser mais inteiro para os outros também – o mundo, comunidade, sociedade, o do meu lado (nem à frente, nem atrás) pode significar a reconstrução das hoje relações líquidas e assim, (re) modelar a circulação das energias que podem ter sido perdidas, esperando um dial que as sintonize numa estação possibilitando a todos, a condição de acesso.
Utopia?

Wagner Valença, março 2010
wgv@terra.com.br

Seres Infantis...


"Somos seres infantis, neuróticos, delirantes e também racionais.
Tudo isso constitui o estofo propriamente humano.
O ser humano é um ser racional e irracional, capaz de medida e desmedida; sujeito
de afetividade intensa e instável.
Sorri, ri, chora, mas sabe também conhecer com objetividade; é sério ecalculista, mas também ansioso, angustiado, gozador, ébrio, extático; é um ser de violência e de ternura, de amor e de ódio; é um ser invadido pelo imaginário e pode reconhecer o real, que é consciente da morte, mas que não pode crer nela; que secreta o mito e a magia, mas também a ciência e a filosofia; que é possuído pelos deuses e pelas Idéias, mas que duvida dos deuses e critica as Idéias; nutre-se dos conhecimentos comprovados, mas também de ilusões e de quimeras. E quando, na ruptura de controles racionais, culturais, materiais, há confusão entre o objetivo e o subjetivo, entre o real e o imaginário, quando há hegemonia deilusões, excesso desencadeado, então o Homo demens submeteo Homo sapiens e subordina a inteligência racional a serviço de seus monstros."
Edgar Morin

segunda-feira, 22 de março de 2010

Vontades.


Certamente você já leu:
PARA TER ALGO QUE VOCÊ NUNCA TEVE, PRECISA FAZER ALGO QUE NUNCA FEZ.
Desconheço o autor, mas o parabenizo fortemente. Ele certamente sabia que somos reféns de nossos valores, pensamentos e atitudes. Querer algo novo é preciso; por mais paradoxal que possa parecer, é necessário inovar.
Conheço pessoas que querem muito realizar a sua mudança, mas se sentem incapazes de tomar a atitude que as levaria à sua tão sonhada realização.

Muitos são reféns do que lhes foi imposto ao longo de sua vida pelos que os cercam... Mulheres reféns de maridos. Filhos reféns dos pais. Homens totalmente submissos às suas mulheres. Subordinados cansados de seus chefes e do que fazem. Profissionais que cursaram a Universidade só para agradar as famílias e jamais a eles próprios. Médicos que fizeram medicina por ser uma "profissão rentável" e se esquecem que medicina é uma profissão que mais exige desprendimento material.
Enfim, nos dias de hoje, é comum encontrarmos pessoas infelizes por conta da maneira como vivem. Todas buscam os culpados e eu fico pensando: será que não se olham no espelho?
Eu sou o espelho de minhas atitudes. Se não estão adequadas, cabe a mim a decisão de mudar. Se quiser uma empresa nova também preciso exercitar o novo. Enfim, sou o que sou. Mas, se não estou satisfeito, eu tenho que ir à luta...

Muito se fala, se escreve e se aponta sobre a força do pensamento positivo.
Da maneira como devo encarar as minhas verdades e o que fazer com elas. Tudo isso é fundamental para nossas colheitas futuras.
Porém, todas as vezes que negligenciamos as nossas verdades somos penalizados com pigarros, labirintite, dores de garganta e mais um sem número de outros problemas de saúde...
É preciso termos ciência, sempre, de que a doença foi causada por nós. Nós somos os agentes dela, mesmo que os vetores sejam externos à nossa vontade. De alguma maneira permitimos... Aceitamos as imposições de terceiros em nossas vidas. Isso causa sofrimento. Portanto, ser saudável depende de nossas atitudes e quando ficamos doentes não é por causa da genética.

Portanto, o combustível da mudança é a nossa vontade. O veículo, o pensamento. Sem a vontade, o nosso "carro" não anda. Precisamos colocar nele esta ação cósmica para que ela se torne determinação. Por isso, insisto em afirmar que quem souber, mas não aplicar o conhecimento, nunca ficará sábio.
Assim, com pensamentos adequados à nossa evolução e a vontade para os executarmos, deixaremos de estacionar numa eventual "zona de conforto" para empreendermos a busca daquilo que nunca tivemos.
Estamos vivendo uma fase muito importante em nossas vidas para colocarmos a nossa VONTADE de mudar em teste. Foram vários os e-mails que recebi dando testemunho de que as pessoas estão efetivamente vivendo o momento da mudança.

Nossas mãos não resolvem todos os problemas do mundo, mas dão encaminhamento à solução das nossas amarguras, angústias e dificuldades, desde que tenhamos vontade para tal.
Coloquemos, portanto, nossa vontade a favor de nossa determinação. Só ela cria uma intenção impecavelmente dirigida...



Saul Brandalise Jr.

É autor do livro: O Despertar da Consciência da editora Theus, onde mostra através das narrativas de suas experiências como extrair lições de vida e entusiasmo de cada obstáculo que se encontra ao longo de uma vida.

sexta-feira, 19 de março de 2010


Que o Universo conspire sempre a seu favor e lhe permita instantes de puro agradecimento:
Pelo que você tem, pelo que você é, pelos seus sonhos, pelo seu crescimento interior, pela serenidade de sua alma.

Que você possa, neste tempo de confraternização, renovar sua fé...

Pela paz, pela felicidade, pela abundância.

Abra suas asas, elas têm a dimensão que você permitir que elas tenham.

Desconheço o autor do texto.

Poema da reflexão

Na ainda curta escola da minha vida, uma coisa aprendi: Na verdade nada sei.
Por mais que eu busque e aprimore, quando penso que sei,
basta mergulhar no meu interior para perceber, que continuo sem saber.
Dizem que a idade nos torna sábia no sentir e no viver
Mas eu reconheço que ainda tenho muito que aprender
Vislumbro o avançar do tempo, durante dias e noites
Em cada amanhecer, mergulho no meu mundo, então encontro meu único saber:
Que sem Amor não há sentido para eu viver!

Taciana Reis